A Semifinal Brasil X Itália, um verdadeiro DUELO DE TITÃS, está com dia e hora marcados para acontecer. Será neste próximo Sábado, às 17:00h, em Roma, com transmissão pelo canal Sportv. Para os amantes do voleibol, será um evento ímpar, onde terão a oportunidade de acompanhar um confronto recheado de rivalidade e polémica, devido às acusações de favorecimento da equipa Italiana com as regras actuais da FIVB. Saiba o por quê de tanta expectativa com este jogo, lendo os artigos abaixo:
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Neste sábado, 09 de Outubro, as duas equipas mais tradicionais do voleibol nas últimas décadas medirão forças em dos confrontos mais tensos do Mundial da categoria, disputado na Itália, em clima pesado e de muita rivalidade.
A capital do país, Roma, será palco do quente duelo entre os anfitriões e o Brasil, que disputarão uma das Semifinais deste Mundial, às 17:00h (horário local).
Acusados de modificar o regulamento para evitar confrontos eliminatórios contra seleções mais fortes, os donos da casa não escaparão da melhor seleção do mundo na semifinal. Ontem, os brasileiros venceram a Alemanha por 3 a 0 (25/17, 25/20 e 25/19).
Segundo Leandro Vissotto, a Seleção Brasileira tem sido discriminada desde a chegada à Itália. A troca de farpas entre os grupos, que começou antes da competição, deve se acirrar no jogo decisivo. O Brasil luta para igualar os três títulos italianos no Mundial. Na Liga Mundial, este ano o time de Bernardinho superou a Itália em número de conquistas (9 a 8), algo impensável 10 anos atrás.
Ontem, venceram sem dificuldades os alemães, que haviam levado a melhor em dois dos três amistosos disputados antes do Mundial. Com esta tranquila vitória de ontem sobre a Alemanha, o Brasil se mantém entre os cinco melhores do mundo desde 1982 e segue na luta pelo terceiro título consecutivo.
A Itália teve um pouco mais de trabalho, mas venceu a França por 3 sets a 1 (25/18, 25/20, 25/27 e 25/19). Na outra semifinal, a Sérvia, garantida desde ontem, vai encarar Cuba, que conseguiu uma virada dramática contra a Bulgária (22/25, 25/23, 26/28, 30/28 e 15/11).
Fonte: GloboEsporte, Jornal de Santa Catarina.
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Sábado será dia de guerra com hora marcada. Brasil e Itália protagonizarão a luta por uma das vagas na final do Campeonato Mundial de Vôlei. Em Roma, a seleção do técnico Bernardinho garantiu vaga nas semifinais ao derrotar a Alemanha por 3 sets a 0 (25/17, 25/20, 25/19), enquanto os italianos ganharam da França por 3 sets a 1 (25/18, 25/20, 25/27 e 25/19).
O confronto entre Brasil e Itália será um duelo sem mocinhos. De um lado, a seleção italiana irritou a maioria dos rivais, em especial os brasileiros e poloneses, por terem se beneficiado de um regulamento que previa situação mais tranquila e um número menor de viagens aos times que não vencessem seus respectivos grupos na fase de classificação.
Os jogadores do time de Bernardinho e o próprio treinador foram os mais enfáticos ao apontar o problema e afirmar que o fato poderia ter sido a causa de resultados "estranhos" nas primeiras rodadas. As declarações tiveram repercussão negativa na imprensa italiana, mas o Brasil teria saído incólume do episódio se, na sequência, não tivesse protagonizado um dos piores momentos de sua história ao ser derrotada pela Bulgária por 3 sets a 0 de uma forma tão "estranha" como a dos adversários.
O nivelamento por baixo levou a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) a anunciar o estudo de novos formatos de competição para o próximo Mundial. Mas já era tarde. A guerra entre Brasil e Itália estava declarada. O confronto entre os donos da casa e a França nem havia começado e os brasileiros, que já tinham eliminado a Alemanha, só falavam do clássico contra os italianos.
O oposto Vissotto deixou a diplomacia de lado ao justificar porque queria enfrentar a Itália. "Quem joga aqui sabe o quanto somos discriminados. É importante essa partida dentro da casa deles - a gente enfrentar e ter a oportunidade de afirmar a soberania do vôlei brasileiro além de igualar o tricampeonato", disse em entrevista ao canal SporTV.
O jogador revelou que tal "discriminação" é específica não às pessoas, mas ao "atleta do Brasil". Vissotto conta que sempre era lembrado que há 500 anos os brasileiros "pegavam banana da árvore". Já Dante, conta que nunca teve problemas em clubes italianos, mas no Mundial tem sentido "hostilidade do garçom do hotel, passando pela proibição de aquecer na quadra de jogo, ao bandeirinha que deve marcar todas as bolas a favor da Itália".
As declarações dos jogadores colocaram em segundo plano a vitória sobre a Alemanha, na qual o ponta Murilo foi um dos destaques ao marcar 13 pontos.
Na outra chave, Cuba enfrentou uma batalha para eliminar a equipe da Bulgária por 3 sets a 2, ontem. O time passou por diversos momentos de sufoco, especialmente no quarto set. Cuba pega Sérvia, que se classificou anteontem, no sábado, às 12 horas.
Fonte: O Estado de S. Paulo (O Estadão).
