segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jogo VILACONDENSE X LAMAÇÃES (1x3)

Perdemos ontem para o Lamaçães por 1x3, parciais 25x20, 11x25, 16x25, 17x25, em um jogo difícil de entender e difícil de esquecer também. Fizemos um jogo sem consistência e não conseguimos evoluir em quadra, apesar de termos entrado a ganhar logo o 1º set. Não foi possível para nossas atletas segurar o crescimento da equipa adversária nos 3 sets seguintes, culminando com nossa primeira derrota nestes Regionais. 

Nosso ataque não evoluiu da forma esperada, devido a problemas de passe. Sem uma distribuição adequada, nenhum atacante consegue fazer milagres em quadra e, como consequência, a equipa fica sem jogo ofensivo. Numa análise geral do jogo deste Domingo passado, podemos dizer que foi exactamente isto que aconteceu, ficamos sem jogo ofensivo, apesar do grande esforço feito pelas atacantes. À medida em que perdíamos pontos para o ataque do Lamaçães, começamos também a perder mais eficácia na distribuição, na recepção, na defesa e assim ficamos sem um jogo consistente que nos conduzisse a vitória.

Para nossas passadoras, só temos a dizer que continuem a treinar com afinco para evoluírem nesta posição e saibam valorizar a importância que têm dentro da equipa. A construção do ataque é um dos aspectos mais importantes e também o mais complexo de um jogo de voleibol. Esta construção do ataque é de responsabilidade do passador / distribuidor. É nas mãos dele que está o factor mais determinante do resultado final do jogo: vitória ou derrota.

Mesmo considerando que construir um bom plano de ataque depende indirectamente da qualidade da recepção feita, ainda que esta seja perfeita, se o distribuidor não tiver a capacidade de saber elaborar e planear o jogo ofensivo da sua equipa, dificilmente o resultado final será a vitória.

O distribuidor não é apenas mais um jogador que compõe a equipa, ele é o cérebro da equipa dentro de quadra, que coordena todo o jogo ofensivo de acordo com as instruções recebidas do treinador. Ele é um dos elementos fulcrais nas tácticas de ataque, sendo considerado por muitos, como o centro ou a chave de uma equipa.

Seu peso é de tanta importância, que muitos treinadores preferem perder um atacante a perder seu distribuidor. Um excelente distribuidor é quase insubstituível dentro da equipa, e poucos são os jogadores de voleibol que se especializam nesta função, justamente por ser necessário não apenas a técnica e o talento de um passe perfeito, mas também a capacidade de percepção táctica do jogo, possuir capacidade de decisão, perceber o momento certo de uma jogada (ser imprevisível para o adversário), saber qual atacante utilizar nas diferentes zonas de ataque (conhecer as características pessoais de cada um dos atacantes de sua equipa), observar  a evolução da defesa adversária (bloco), entre outras características como saber arriscar ou optar pela jogada segura.

Qualquer um pode levantar uma bola, alguns podem passar uma bola, poucos são capazes de distribuir (Resende, 1999). 

O bom distribuidor faz com que todos os passes pareçam iguais, embora sejam muito diferentes! (Kydd & Mosher, 1997).

O distribuidor deverá conhecer profundamente os seus atacantes, zonas e tempos de ataque preferidos, bem como o posicionamento e disponibilidade destes a cada momento (Condon & Lynn, 1996; Bizzocchi, 2000).

Finalizamos, dizendo: NÃO SE DÊEM POR VENCIDAS! Sabemos que temos potencial para muito mais do que fizemos ontem. Os próximos jogos virão e é preciso estarmos fortes para vencer.

Ooooooohhh, GINÁSIO !!!!

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